Todo mundo tem dúvidas, inclusive você 

Nem todo mundo é sênior, nem todo mundo tem décadas de experiência. Esta página foi feita pela Jinga para ajudar você, RTVC, DC ou CMO que está começando agora, em perguntas comuns mas importantes sobre como a produtora funciona e sobre como ela pode colaborar com os seus projetos. Mesmo profissionais tarimbados vêm encontrando aqui respostas que nunca tinham sido dadas para eles antes. Esperamos que a página seja útil pra você também.

RTVCs 

  • Em publicidade, o tempo não tem preço, a gente sabe.
    Nosso compromisso com a pontualidade é inegociável e, por isso, adotamos estratégias que garantem a entrega dentro do prazo - mesmo quando ele é apertado:

    Resiliência:  Já solucionamos tantos problemas em tantos projetos que praticamente nada consegue nos atrasar. A experiência de nossos profissionais nos permite antecipar e resolver rapidamente os imprevistos. Ajustes dinâmicos mantêm tudo no tempo certo.

    Modelo music boutique: Limitamos o número de projetos simultâneos na casa. Assim garantimos que o seu projeto vai receber a atenção total que ele merece, sem o risco de atropelos.

    Planejamento e acompanhamento:
    Definimos marcos de entrega claros e utilizamos um sistema próprio de acompanhamento em tempo real, alinhando constantemente com as produtoras de imagem para garantir que toda a cadeia de produção siga o ritmo planejado.

    Ou seja: entregamos no prazo combinado. Ponto.

  • Na Jinga, a excelência técnica não é uma opção. É um dos pilares do nosso trabalho, desde sempre. 
    Nosso processo de controle de qualidade segue padrões internacionais, e o objetivo é que cada entrega - da demo ao áudio final - seja impecável.
    Tudo começa com ouvidos treinados, salas especialmente construídas, monitoração de topo de linha. 
    Combinamos as décadas de experiência de nossos profissionais com tecnologia de ponta - incluindo as mais recentes ferramentas de IA - para gravação, mixagem, masterização e cheque de qualidade.
    Isso nos permite eliminar erros técnicos e garantir os formatos corretos para cada uso.
    As mixagens são adaptadas para as mídias: as para Rádio são diferentes das para TV, por exemplo.
    Nunca recebemos áudios de volta nem da Globo nem de ninguém. 
    Isso significa que você sempre vai receber seu material pronto para veiculação. 
    Sem surpresas.

  • A Jinga trabalha exclusivamente com acordos de preço fechado.
    Desde o início, você vai ter total clareza sobre quanto vai ser pago, sem surpresas. Nada muda, a não ser que o briefing seja alterado.
    É um compromisso que temos desde nossa fundação e que nunca descumprimos.
    Quanto ao detalhamento, ele é oferecido em propostas complexas, para garantir transparência.
    Para projetos mais simples, o preço é consolidado em um único número, simplificando a sua aprovação.
    Em ambos os casos, a transparência e a segurança de que o preço combinado será respeitado são a nossa prioridade.

  • Sabemos que você já tem diversas frentes para gerenciar. 
    Por isso, nosso objetivo é ser um parceiro que resolve as coisas, autossuficiente, maleável, proativo. 
    Assim que entendemos o briefing e os detalhes do projeto, cuidamos de todo o processo de produção, mantendo você atualizado em pontos-chave. 
    Você vai ter total acesso e controle. 
    Ao mesmo tempo, vai ter a tranquilidade de saber que nossos experientes produtores estão resolvendo os problemas - antes mesmo que eles cheguem até você. 
    Nosso processo foi pensado e aperfeiçoado em centenas de projetos pra permitir que você se concentre em outras prioridades.
    Pode confiar.

  • Com certeza.
    Em 45 anos de nossa história, não existe notícia de que algum cliente da Jinga tenha tido qualquer problema com relação a Direitos Autorais de fonogramas ou obras licenciadas aqui.
    Entendemos a complexidade e a enorme importância dessa questão.
    Mas temos experiência mais que suficiente, um grande network e excelentes relações no mercado da música, o que nos dá vantagem e agiliza qualquer processo de licenciamento ou negociação de sync.
    Então, sim, na Jinga você tem segurança jurídica.
    Mesmo na era da IA.

  • Claro que sabemos.
    Mudanças fazem parte da publicidade, a gente entende que um briefing pode evoluir durante o processo.
    O nome Jinga não é um acaso: nossa filosofia é a da maleabilidade e da adaptação contínua, com o mínimo de stress para todo mundo.
    Mas fazemos uma distinção importante:

    Ajustes no projeto original já fazem parte do preço combinado. Ninguém vai pagar mais por isso.

    Mudanças de briefing - quando o escopo do projeto é alterado - implicam em novo cálculo de preço e de prazo. E, importante: não necessariamente para mais caro e para mais tempo. Se o briefing ficou mais simples, o preço e o prazo podem diminuir.

    O processo é sempre transparente: conversamos sobre o que mudou, qual o impacto no prazo e no preço, e então você decide o que fazer.
    Nossa experiência nos permite implementar essas mudanças com muita rapidez, sem jogar o cronograma pro espaço.
    A flexibilidade está no nosso DNA.
    No final das contas, sempre preferimos ter um cliente satisfeito com o resultado final a um que ficou travado no briefing original.

DCs 

  • Olha, a gente erra. Bastante. Mas você nunca vai ouvir esses erros.

    É comum que a gente teste uma dúzia de letras, uma dúzia de melodias. E também é comum a gente partir pra um caminho, ir gravando e, de repente, no meio do processo, perceber que não é aquilo que vai funcionar. Então recomeçamos do zero. Isso é parte do nosso craft. Aprendemos o tempo todo com os erros.

    Recentemente, em um projeto para a Pague Menos, aos 45 minutos do segundo tempo, detonamos uma composição que já estava em processo de mixagem. Foi ruim jogar tudo no lixo, porque estava de fato muito bacana - mas não era a solução certa para aquela campanha. Nem a agência nem o cliente ficaram sabendo. Refizemos tudo, e essa foi a melhor coisa que a gente podia ter feito.

    Em projetos em que o budget nos permite fazer isso, colocamos 4 ou 5, até 6 compositores do nosso time competindo entre si pelo mesmo briefing. No fim, a melhor ideia muitas vezes tem a estrofe de um, o refrão de outro, a ponte de um terceiro, conceito de arranjo do quarto. É trabalho de artesão, de artista mesmo, acertar cuidadosamente notinha por notinha. Tipo pintar um Boeing com pincel de unhas. Mas isso é o que garante que, quando você clicar no play, vai ouvir exatamente o que a sua campanha precisa.

    Temos 45 anos fazendo só música pra publicidade. Literalmente, milhares de projetos. Já chegamos a tocar mais 500 por ano. Cada um deles passou por montes de filtros até chegar ao público, e a filtragem começou aqui. Nossa autocrítica sempre foi brutal, beirando a insanidade, porque nossa reputação depende dela. Se a gente não acredita que conseguiu traduzir as suas ideias em música matadora, você nem vai saber que aquela demo existiu.

    A nossa proposta é simples: você cuida da ideia. A gente cuida não só pra que ela não morra na praia da execução, mas também pra que seja emocionalmente turbinada pela música.

  • Obviamente, sabemos fazer o arroz com feijão. Mas a gente evita.

    Pra você ter uma ideia, nosso arquivo próprio de referências tem mais de 70 mil comerciais - aqueles do tipo que é destaque em Cannes, na Shots, na AdAge, no LBB. E não é acervo de fã: é biblioteca de trabalho, com curadoria de nossos músicos e produtores. A gente estuda o que funciona, o que surpreende, o que continua relevante, o que envelheceu mal. Isso nos dá uma guia muito boa pra saber quando uma solução é comum e quando não é.

    As letras dos jingles a gente quase sempre faz aqui.
    Mais ou menos metade do nosso time estudou música, metade estudou publicidade. A versatilidade temos na produção às vezes confunde os clientes - eles não sabem em qual gaveta de perfil colocar a Jinga :)

    Fazemos desde jingles chiclete (Coca-Cola, Pague Menos), à brand songs que emocionam (RBS "Vida" - no ar desde 1985), e da estratégia (Via Marte “Garotas do Brasil") à supervisão musical (S.C. Internacional “113 Anos”). Samba, rock, bossa, axé, sertanejo, jazz, forró, funk, o que for. Não porque aqui existam gênios: é que temos disposição pra aprender bem cada estilo. Pra gente, é um pouco como sermos atores - em um dia você é o herói, no outro é o vilão, e cada papel tem os seus desafios.

    É comum que as agências já coloquem nos briefings os links para as suas referências. A ideia, claro, é ter um começo de solução desde muito cedo e ganhar tempo. Tudo bem e tudo certo. Mas quando você nos dá espaço pra pensar a partir do problema e não só executar a solução, a coisa pode ficar realmente muito interessante. Não é raro a gente aparecer com algo totalmente diferente do esperado. E que, depois do susto inicial, funciona. Nosso maior e melhor exemplo: “Vida”, para a RBS.

    Se você está buscando um fornecedor, vai encontrar opções mais baratas. Mas, se o que você quer é um parceiro criativo, uma produtora que entende onde você quer chegar (e que, às vezes, entende até onde você ainda nem sabe que quer chegar), estamos aqui, à disposição pra colaborar.

  • Quando você fala 'precisa ser mais vermelho, a gente não pergunta 'que tom de vermelho?'. A gente pergunta: ‘vermelho de raiva ou vermelho de paixão?’

    Música é o reino da subjetividade, e é meio que onde a gente mora.

    Por isso, não nos satisfazemos com 'queremos uma música alegre, pra cima'. Qual dos 112 mil tipos de alegria você tá imaginando? Alegria de ter uma folga no meio da semana ou alegria de quem acaba de receber uma notícia boa? Alegria de quem está dançando no Carnaval ou de quem venceu uma concorrência? Pode parecer um detalhe sem importância, mas são detalhes assim que separam uma trilha genérica de uma trilha que faz a sua campanha decolar e brilhar.

    Nosso processo de briefing tem algo de infantil: recebemos cada projeto como criança que ganha um brinquedo novo. Sem preconceito, com curiosidade e muita vontade de se divertir. Não temos protocolo rígido ou lista de questões obrigatórias. É tudo intencionalmente fluído, adaptável, dinâmico. Em geral, quando você chega aqui, a gente já sabe o básico (produto, anunciante, público). Você é quem vai nos dar o ajuste fino. Vais nos dar os matizes. As texturas. As nuances. E a nossa conversa só termina quando VOCÊ decide que terminou.

    É comum que os criativos tenham em mente comerciais que admiram. Por isso temos aqui na Jinga um arquivo de referências com mais de 70 mil filmes comerciais sempre sendo atualizado e estudado. Conhecer essas soluções musicais admiráveis nos ajuda a falar a mesma língua que você - e a traduzir o seu "deixa mais pegado" em decisões concretas de BPM, timbres, energia, arranjo.

    A gente não quer que você precise virar professor de música. Sabemos traduzir do publicitês para o musiquês. O que a gente quer é entender a sua linguagem, a linguagem da sua campanha e marca - e responder na língua universal da emoção.

  • A gente não limita rodadas de aprovação. Talvez devêssemos. Mas o mais comum é aprovar na primeira demo. Às vezes vamos pra segunda. Muito raramente precisamos de uma terceira.

    Sabe por quê? Porque a gente faz o dever de casa ANTES de abrir o Pro Tools. Não nos satisfazemos com briefings vagos. Não entregamos “boi de piranha". Detestamos “balões de ensaio”. Isso é para amadores. Quando você clica no play, a gente aqui já testou uma dúzia de letras, duas dúzias de melodias, montes de alternativas, e já descartou tudo o que não funcionava.

    Como regra, pedimos 5 dias úteis pra músicas em praias que a gente conhece, 10 dias pra brand songs ou para estilos musicais que não dominamos. Parece muito? Não é. É o tempo necessário pra fazer rápido e certo.

    Nosso prazo mais insano foi briefing às 17h de um dia, música de um minuto finalizada e aprovada pra ir ao ar às 10h da manhã seguinte. Porque quando a coisa aperta, a gente encara de frente e entrega.

    Dito isso, anote: aprendemos que, quando o briefing muda, o preço e o prazo precisam mudar junto.

    Você não vai perder tempo com a gente porque a gente não gosta de perder tempo. Cada rodada que você precisa dar é uma rodada que a GENTE também teve que dar. Podemos ser sinceros? Temos coisa melhor pra fazer - tipo começar um próximo projeto tão bacana quanto o seu.

    PS: E se o cliente voltar de viagem com a cabeça mudada e decidir por um ‘não’ aos 4 minutos da prorrogação, virando tudo de cabeça pra baixo? Coisa que ninguém quer, claro, mas que acontece e que faz parte do jogo. A gente já resolveu isso em menos de 24 horas, mais de uma vez.

  • A gente não vai mentir: fazer orquestra sinfônica com budget de quarteto de cordas é complicado. Mas é exatamente nesses projetos que a criatividade musical e a experiência fazem diferença.

    A Jinga vem resolvendo situações assim há 45 anos. Nascemos, crescemos e vivemos em um mercado onde o budget é sempre limitado. Assim, aprendemos a customizar um sample pra ele funcionar como uma gravação ao vivo. Sabemos como fazer um loop soar como o Monobloco subindo a avenida. Sabemos quando e como uma Inteligência Artificial, a partir de uma voz, é capaz de entregar um coro de 16 vozes que soa natural. Sabemos quando investir em um único músico excepcional vale mais do que chamar uma banda mediana inteira. Principalmente, sabemos como produção inteligente pode muitas vezes compensar os limites do budget.

    Então, ter um budget pequeno não é um problema. E querer ter algo que soe grande partir de uma verba menor é absolutamente normal. Estamos habituados e ficamos confortáveis em lidar com isso.

    O segredo é a transparência. Se você nos contar a qual a realidade financeira logo no início, a gente já pode pensar em soluções criativas dentro daquele quadrado. Já fizemos muita música memorável com orçamentos curtos. Dê uma passeada em nosso site e confira.

    O que não fazemos é prometer o impossível. Se o budget não nos permite fazer o que você precisa, a gente te avisa antes de começar. Porque entregar algo pela metade não ajuda nem você, nem a gente, nem a campanha. Preferimos ser um parceiro honesto a ser um fornecedor que diz sim pra tudo.

    Em resumo: bons projetos, sejam grandes, sejam pequenos, são sempre bem-vindos nesta casa. Ops! Nesta boutique.

  • ”Preciso pra ontem” não é frase clichê de seriado aqui. Aconteceu na última segunda-feira.

    Mas vamos começar por definir “prazo apertado”.

    Nosso prazo usual é 5 dias úteis pra músicas em estilos que a gente conhece e domina, e de 10 dias pra brand songs ou para “praias desconhecidas". Isso já é apertado, e costuma ser rápido o suficiente pra atender às demandas mais urgentes da maioria dos nossos clientes, na maior parte do tempo.

    Agora, de vez em quando, se coisa apertar mais que isso, a gente se vira nos 30 e… entrega. Nosso recorde foi briefing às 17h de um dia, música de um minuto finalizada e aprovada às 10h da manhã do dia seguinte.

    Como?

    Primeiro: a Jinga tem 45 anos de experiência, então sabemos o que funciona rápido e o que não funciona.

    Segundo: temos uma comunidade verdadeiramente global de parceiros fantásticos, a Jingaland. Quando uma cantora confirmada teve um acidente e não apareceu às 8 da noite pra gravar aqui no estúdio, acionamos outra que gravou durante a madrugada no home studio dela lá em Dubai. Pela manhã, a voz estava aqui, limpinha, tunada, e a mix final foi no prazo para o cliente.

    Terceiro: não glamurizamos prazo apertado mas, se for realmente necessário, a gente se organiza, aciona quem precisa, e entrega. Sempre cumprimos o prazo que foi combinado.

    Agora, você sabe: prazo insano não pode ser o padrão. Ele existe só pra as emergências reais. Quando todo job é urgente, é porque nenhum job é urgente. Se você aparecer aqui com algo que pra nós é impossível, a gente avisa na hora. Não aceitar sabendo que vamos entregar mal. Pra nós, melhor perder um projeto do que entregar um meia-boca.

    Dito isso: a casa caiu e você precisa de música boa de um dia para o outro? Liga pra gente. Vai que aqui tá folgado?

CMOs 

  • Tem quem ache que não dá nada, mas a conta pode ser altíssima, seja em dinheiro, seja em reputação.

    Pra começar, existem multas por uso não autorizado. Nos Estados Unidos, elas vão de US$ 750 a US$ 30.000 por música - e é por violação, note bem. Não são incomuns multas passando dos US$ 150.000. No Brasil, os processos por direitos autorais demoram, mas também começam na suspensão das campanhas e terminam em acordos com indenizações muito altas, que costumam incluir pagamentos retroativos.

    Existem outras razões pra ficar ligado. Mais de 50% dos criadores de conteúdo já tiveram vídeos removidos, silenciados ou desmonetizados em plataformas digitais, tudo por questões de copyright. O que você acha de investir em produção e mídia e ter a sua campanha derrubada do YouTube, Instagram ou TikTok, bem no meio da veiculação? Ninguém merece.

    E existe ainda o risco reputacional: ser apanhado usando música não autorizada vira notícia rapidinho, especialmente nas redes sociais. A concorrência aproveita. Pra marcas que investem anos construindo credibilidade, um escândalo desses pode fazer um estrago de preço incalculável.

    Quer uma alternativa? Esses riscos praticamente desaparecem quando você trabalha com música original bem licenciada. É um investimento em segurança jurídica e em tranquilidade na operação. Não é despesa: é proteção.

    Com música da Jinga, podemos garantir que o risco legal e reputacional é zero.

  • Não necessariamente.

    E essas duas palavrinhas podem custar uma senzala e uma tabacaria.

    O grande problema é que a maioria das IAs (a Suno é a mais famosa) foram treinadas com músicas protegidas por direitos autorais - sem autorização nenhuma, de ninguém. Isso gerou e continua gerando um tsunami de processos judiciais nos EUA e na Europa. É briga de cachorro grande, na casa dos bilhões de dólares. Esse tsunami já está chegando ao Brasil. Quando você usa uma música feita por IA que "aprendeu" copiando obras protegidas, você pode estar violando copyright e Direitos de Autor sem nem saber. O risco é real.

    Plataformas como YouTube, Instagram e TikTok usam programas cada vez mais sofisticados para rastrear conteúdo gerado por IA - e é cada vez mais comum que derrubem ou silenciem esse tipo de material. Você pode ter a sua campanha removida, sem aviso prévio, no meio da veiculação.

    Música de IA tem transparência zero sobre os direitos. Quem vai lá dar a cara pra bater se der problema? A empresa da IA? Você? A sua agência? Os tribunais ainda estão se definindo sobre responsabilidades e direitos de música gerada por IA. Eles são lentos, é verdade - mas, ainda que soe estranho, isso quer dizer que você pode estar assumindo riscos legais que ainda nem existem.

    Outra coisa, talvez sutil, mas importante pra quem busca diferenciar a sua marca: música feita por IA quase sempre soa... genérica. É que IAs simplesmente não tem como emular a inteligência emocional que compositores humanos colocam para fazer a sua marca falar com pessoas reais. Então, música de IA é bonitinha, perfeitinha, mas tem a personalidade de um chuchu, de uma rosa de plástico. Você economiza um dinheirinho hoje e perde um dinheirão em recall, engajamento e ROI logo ali na frente.

    Se você quer música que funciona, que é legalmente segura e que não é um problema disfarçado de solução, música original feita por gente de verdade ainda é o caminho mais inteligente.

    Ficou na dúvida? Consulte um bom advogado especializado em Direitos Autorais - e veja o que ele te diz.

  • Pois pode, e quase sempre é.

    Licenciar um hit conhecido parece um atalho mas, na verdade, costuma ser um labirinto - um labirinto escuro e caro.

    Motivo 1: porque o processo é complicado e demora. Você precisa encontrar cada um dos controladores ou donos dos direitos (editoras, gravadoras, artistas, herdeiros...), negociar com múltiplos players, entender contratos cheios de juridiquês - frequentemente misturando conceitos legais do Brasil e dos Estados Unidos, o que costuma não dar certo - e torcer pra todo mundo topar. Em 45 anos de mercado, já vimos de tudo: negociações que travaram por meses, que não acontecerem por detalhes, ou que simplesmente floparam. O que nunca vimos foi simplicidade.

    Motivo 2: porque os custos são opacos e imprevisíveis. É uma enorme caixa preta. Um hit pode custar de alguns milhares a milhões, dependendo da música, do território, do prazo, das mídias. E o normal é que você só vai saber o preço real depois de semanas (ou meses) de negociação. Fica quase impossível planejar o budget com segurança. Claro, impossível não é, tanto que há quem faça. Inclusive já ajudamos em muitas negociações dessas. Aprendemos que precisa ter um caixa pra lá de elástico, a paciência de um monge budista - e sorte.

    Motivo 3, talvez o mais importante: porque você não controla nada. Quer usar a música por mais tempo? Precisa renegociar (e provavelmente pagar bem mais do que espera). Quer adaptar a letra pra sua marca? Boa sorte convencendo o compositor do hit a mexer no xodó dele. Quer usar em novos canais digitais que não estavam no contrato inicial? Começa tudo de novo.

    No outro lado da moeda, a música original:

    • É mais rápida: a gente costuma entregar a primeira versão (já com qualidade para ir ao ar) em 5 a 10 dias úteis

    • É mais previsível: você sabe quanto vai investir desde o início, sem surpresas

    • É a sua história, e de mais ninguém: a música é feita sob medida para o DNA da sua marca, não é uma música de outra pessoa que você está "emprestando"

    • Pode virar um ativo que dura muito: se a música fizer sucesso (e nós já vimos isso acontecer muitas vezes), ela continua trabalhando para você por anos - e até décadas

    • E, no caso da Jinga, você tem o que chamamos de "one stop": você negocia e licencia a música só com a gente, direto.

    Quer um exemplo da vida real? No fim dos anos 90, um cliente nosso queria licenciar um hit dos Paralamas do Sucesso ou, como alternativa, um do Skank. As negociações emperraram nos dois caminhos. Propusemos fazer uma música original. Eles toparam. O resultado? "Garotas do Brasil" virou tema de novela na Globo, tema não-oficial da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei e, quase 30 anos depois, ainda roda nas rádios do Brasil, e até de fora. Tá no refrão: as Garotas do Brasil já não cabem no planeta!

    Eles pagaram muito menos do que pagariam pelo hit - e ganharam muito mais.

  • Nosso processo é direto e colaborativo. Também é flexível, adaptativo - tudo é sob medida, sem fórmulas prontas - mas geralmente funcionamos assim:

    1. Briefing

    Você ou a sua agência nos conta sobre a campanha: qual o objetivo, quem é o público, qual a pegada, o clima, o tom, que emoções você quer que as pessoas sintam. Quanto mais detalhes e contexto, melhor - mas se você ainda não tiver tudo claro, a gente ajuda a estruturar. Faz parte do nosso trabalho.

    2. Criação (aqui é onde mora a diferença)

    Dependendo do projeto, colocamos de 2 a 6 produtores/compositores (nosso recorde é 8) trabalhando no mesmo briefing, simultaneamente. Por quê? Porque acreditamos que, quanto mais decisivo precisa ser o resultado, mais e melhores ideias precisam ser colocadas na mesa.

    Isso de dizer que a canção "saiu em cinco minutos" é um dos mitos mais antigos e mais fake do nosso ramo. Na vida real, fazer boa música exige muito trabalho e dedicação. Um compositor muito talentoso e experiente pode precisar de dias (ou meses) pra terminar uma única canção.

    Nossos profissionais têm backgrounds diferentes, idades e formações variadas - tem gente que começou no rock, tem quem nasceu no samba, tem quem se formou na eletrônica. Uns são do sul, outros do norte. Alguns vieram dos bailes. Outros das raves. Essa diversidade gera riqueza criativa natural. O que nos leva ao diferencial da Jinga: a música final pode combinar as melhores ideias musicais de cada um dos envolvidos (gostamos dessa palavra porque eles se envolvem de verdade). É comum, por exemplo, que a música tenha a estrofe de um, o refrão de outro, a ponte de um terceiro, o coda de um quarto. Ufa! Mas que fica bom, fica.

    É um hub criativo funcionando para você - não é um "one man band", uma pessoa tentando acertar tudo solitariamente. São várias pessoas, cada uma com a sua perspectiva, suas conexões, trabalhando ao mesmo tempo. Quando o prazo é curto e os resultados são decisivos, é isso que faz a diferença entre o "ficou ok" e o "ficou uau!".

    3. Demo

    Entregamos a primeira versão (que normalmente já tem qualidade para ir ao ar) em:

    • 5 dias úteis para jingles e trilhas em estilos que dominamos

    • 10 dias úteis para estilos novos ou projetos mais complexos (brand songs, por exemplo)

    4. Ajustes

    Você ajusta até ficar satisfeito. Trocar solista? Alterar um trecho da letra? Mexer na mixagem? Sem problema. Em 8 de cada 10 casos, a primeira demo, com pequenos ajustes, já resolve. Nos outros 2, fazemos uma segunda demo. Raramente (talvez um em cada 50 projetos) precisamos de mais que isso.

    5. Entrega final

    Música aprovada, arquivos entregues, licenciamento resolvido. Você pode usar sua música com tranquilidade.

    O processo todo - do briefing à entrega final - geralmente leva de 10 a 20 dias, dependendo da complexidade. É muito mais rápido que licenciar um hit conhecido, o que pode levar meses (quando dá certo).

  • Sim - e quando isso acontece, o ROI é de impressionar até o Eduardo Saverin.

    A diferença entre "uma trilha de campanha" e "um ativo de marca" está em uma coisa só: a memorabilidade. Se a música gruda na cabeça das pessoas, ela passa a trabalhar para você o tempo todo, em qualquer lugar - e não só quando o comercial está no ar. Porque música bem feita entra e fica rolando no espaço mais importante que existe - aquele que está entre as orelhas das pessoas.

    Estudos mostram que 9 em cada 10 adultos ainda se lembram de jingles que ouviram há mais de 10 anos. Isso é memória de longo prazo, é marca morando na cabeça (e no coração) das pessoas. E você sabe mais do que ninguém: quanto mais lembrada é a marca, maior a chance dela ser escolhida na hora da compra.

    Case real: "Vida" para o Grupo RBS

    Em 1985, criamos a música "Vida" para a campanha de fim de ano do Grupo RBS. O sucesso foi tão grande que, agora, a música está completando 40 anos de uso pela marca - consistentemente, todo fim de ano.

    O que aconteceu ao longo dessas quatro décadas?

    • A música se tornou parte da cultura de milhões de pessoas no Rio Grande do Sul

    • Virou uma espécie de hino do Grupo RBS, usada também em eventos internos

    • Continua trabalhando para a marca ano após ano, gerando reconhecimento e conexão emocional

    • É um ativo de marca que se valoriza com o tempo, em vez de perder relevância

    A RBS decidiu por música original - e ganhou um ativo que trabalha para eles há quatro décadas. Isso é ROI de verdade.

    "Vida é o hino da RBS."

    — Nelson Sirotsky, Publisher do Grupo RBS

    Claro, nem toda música vira "Vida". Mas toda música original bem feita tem potencial de se tornar um ativo de marca - algo impossível quando você só aluga um hit consagrado de alguém por tempo limitado (sabe aquela história daquela marca que tinha aquele comercial com aquela música do Tim Maia?).

  • Simples: você renova o licenciamento (a cessão temporária) - e com condições justas.

    Nosso modelo costuma funcionar assim:

    Primeiro uso:

    Você licencia (tecnicamente, isso se chama Cessão Temporária dos Direitos de Uso) a música por um período definido (em geral, de um ano) para usar nas mídias e praças ou regiões que a gente combinar com você. Você paga pelo primeiro uso e tem tranquilidade total nesse período.

    Renovações:

    Quer continuar usando? Como regra, cada renovação custa 50% do preço original, reajustado monetariamente. Você pode renovar quantas vezes quiser. Não tem pegadinha, não tem "agora custa o triplo", nada de letrinhas miúdas. É tranquilo, previsível e justo.

    Cessão definitiva da obra:

    Se você quiser comprar os direitos da obra (a composição), podemos negociar uma cessão definitiva. Aí a música é sua para sempre. Forever and ever.

    Também usamos um sistema (e o caso de "Vida", para a RBS, é o melhor exemplo) que chamamos de misto: o contrato funciona com as habituais renovações periódicas, mas mantém a possibilidade da compra definitiva da obra a qualquer momento. Assim, você já sabe que, se no futuro decidir comprar a música (tecnicamente, isso se chama Cessão Definitiva da Obra) o preço já está negociado e não vai haver nenhum susto.

    Fonogramas:

    Por questões legais brasileiras (a lei é complicada e não oferece segurança jurídica suficiente), não fazemos cessão definitiva de fonogramas (as gravações). Mas, com raras exceções, você pode renovar o licenciamento de nossos fonogramas, indefinidamente, nas condições que mencionamos mais acima.

    E o que acontece se a música fizer sucesso FORA da minha campanha?

    Isso já aconteceu mais de uma vez (veja o case de "Garotas do Brasil" na FAQ 3). Os autores continuam recebendo direitos pelas execuções públicas (rádio, TV, streaming, etc), mas isso não afeta o seu uso licenciado. Na verdade, se a música estourar, você ganha mídia espontânea e associação positiva - sem pagar nada a mais por isso.

    Quer dizer: você pode ter flexibilidade total para decidir quanto tempo quer usar a música, com custos previsíveis e sem surpresas desagradáveis. Aliás, preferimos que você tenha só as agradáveis.

    Pronto para criar uma música que pode se tornar um ativo da sua marca?Fale com a gente.

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Não achou a sua resposta aqui? Acontece. Mande a sua pergunta para gui@jinga.com.br que a gente responde pra já.